Ser campeão mundial Júnior é algo extremamente
significativo.
Conseguir ser o melhor entre os promissores e jovens
talentos será significado de um carreira promissora?
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E, acredite, as estatísticas
comprovam isso principalmente no contrarrelógio, já que o ciclismo de
estrada mostra que alguns despontaram na carreira, enquanto outros
tiveram uma carreira sem brilho apesar da conquista da camisola
arco-íris.
Nesta
segunda-feira (17 de Setembro), o norueguês Oskar Svendsen sagrou-se o
mais novo campeão Júnior de CRI . Além da medalha de ouro, ele possui o recorde mundial de maior VO2Max registado.
(O VO2máx é o volume
máximo de oxigénio que o corpo consegue “inspirar” do ar que está dentro
dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e
usar na produção de energia, numa unidade de tempo).
Desde que a
categoria foi introduzida, apenas um Júnior conseguiu voltar a vestir a
camisola arco-íris na elite no ciclismo de estrada: Greg Lemond. O francês
sagrou-se campeão Jr em 79 e profissional em 83 e 89.
O italiano
Damiano Cunego, que foi medalhista de ouro nos juniores em 98, foi o que
mais se aproximou de tal feito ao ficar com a prata na elite em 2008.
Tendo o
parâmetro o ano de 1998 em diante, vemos que poucos ciclistas que
vestiram a camisola de campeão mundial, entre os 17 e 18, conseguiram
desempenhar um papel honroso figurando no primeiro escalão da
modalidade:
Campeões de estrada
Analisando alguns nomes campeões na estrada, Cunego
pode ser o eleito com mais destaque, já que tornou-se campeão do Giro
2004, mas não teve a consistência suficiente para tudo o que
dele esperavam. Um que parece seguir os passos do italiano é Roman
Kreuziger.
Se no ciclismo de estrada a
história mostra inúmeras oscilações, com poucos sucessos e muitas
decepções, no contrarrelógio o cenário é diferente.
Já que a grande
maioria dos ciclistas que conseguiram a camisa arco-íris na prova contra
o tempo conseguiram se manter no alto nível no Pro Team. Resposta para
isso são os nomes de Cancellara, Kittel, Van den Broeck, Ignatiev,
Degenkolb, Pozzato e Phinney.
Campeões de Contrarrelógio
Após estes dados, devemos levar em conta o desempenho
do norueguês? Sem dúvida. O seu desempenho foi digno de um campeão e
parece ser uma perspectiva real somando o seu talento e o histórico das
cronos entre os juniors. Ele marcou o maior VO2max registrado num ser
humano : 97.5ml/kg/min. O que nos resta é aguardar.