O ciclismo voltou a ser assunto num
dos principais jornais dos EUA. Felizmente o assunto não era Lance.
Felizmente não estamos a falar de doping, mas sim de uma grande historia de vida, coragem e precistencia, grande Taylor Phinney
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Jason Gay, colunista do The Wall Street Journal, conta a incrível história de Taylor Phinney,no Tirreno-Adriatico deste ano. Uma daquelas histórias que faz do ciclismo o desporto mais fantástico do mundo, pelo menos eu penso assim – leia aqui.
Phinney teve problemas na penúltima
etapa da prova, aquela com as subidas de quase 30% de inclinação. Quando
percebeu que estava no último grupo do pelotão, frio, chuva e ninguém para sofrer os 130kms restantes.
O grupo conversou e a maioria
decidiu abandonar a prova. Menos o americano. Taylor é filho do conhecido Davis
Phinney, ex-ciclista olímpico americano, que já venceu uma etapa do Tour
de France. Davis sofre da doença de Parkinson desde que Taylor era um miúdo. Cresceu a ver as dificuldades do seu pai e aprendeu a jamais
desistir.
"Se fosse para terminar, teria que fazer
isso sozinho", pensou, mesmo com os problemas físicos, mecânicos e a
adversidade climatológica. "Todas as vezes que pensava em desistir, chorava e pensava no meu pai", disse Taylor.
"Se ele pudesse estar
no meu lugar e todas as suas dificuldades fossem pedalar por 6h, mas
com saúde, certamente iria até o fim", acrescentou!
Phinney terminou a etapa em último, 15
minutos atrás do penúltimo imaginesse e 47 minutos atrás do vencedor Sagan. O americano
estourou o tempo limite e não pode participar no CRI do dia seguinte, a sua
especialidade.
Ao chegar ao hotel, recebeu um email do seu pai: Tu me fizeste tão feliz e tão orgulhoso, que isso é melhor do que qualquer remédio e capaz de curar qualquer doença, obrigado meu filho, és um verdadeiro campeão!