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"O Tour precisa voltar a ser uma corrida de imprevistos, sem cartas marcadas". O "projeto revolucionário" é ter 25 equipas de todos os continentes, cada uma com 8 ciclistas.
Eu fiz uma pesquisa e o Tour foi disputado por equipas nacionais entre as décadas de 30 e 60. Em 69 foi abandonado de
vez, pois muitas vezes os rivais de toda a temporada acabavam defendendo
o mesma equipa na principal competição no ano.
Christian Prudhomme, diretor da ASO,
organizadora do Tour, já descarta essa possibilidade. Ele lembra que
desde os anos 70 esse retorno é cogitado, porém nunca aconteceu. No
fundo ele sabe que o ciclismo já está a ser afetado pelo êxodo de grandes
patrocinadores e deixar as grandes marcas fora do Tour seria mais um
tiro no pé.
Seria muito muito bom ver novamente um Tour
com as seleções nacionais, talvez em uma data comemorativa, como neste
ano, na sua centésmisa edição.
Quem sabe em breve. Hoje, o que sustenta o
desporto, são os patrocinadores e não as rivalidades.
