terça-feira, 24 de julho de 2012

O que temos a aprender com a vitória da Wiggins.

Bradley Wiggins é a personificação de uma equipa de verdadeiros campeões, uma equipa que não brinca em serviço.

A sua criação (equipa Sky) começou em 2009, com o surgimento de uma equipa britânica com um abastecido de quase 100 milhões.


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O cérebro de todo o projeto é Dave Brailsford, que foi chamado após comandar um grande trabalho com a equipa de pista britânica.

Na apresentação da equipa, Brailsford surpreendeu o mundo ciclístico ao dizer que a seu nova equipa faria um britânico vestir a camisa amarela até 2012. Ninguém acreditou, afinal, nenhum súdito da rainha tinha aquele perfil.

Lapidaram então o fenômeno Bradley Wiggins, dono de 6 medalhas olímpicas conquistadas em Sydney, Atenas e Pequim. Já em 2009, 10kg mais magro e ainda defendendo a Garmin, o britânico alcançou o 40º lugar no Tour. Era o nome certo pra assumir a responsabilidade.

Neste ano Wiggins teve uma temporada muito consistente, vencendo três provas consideradas preparatórias pro Tour: Paris-Nice (ver aqui), Tour de Romandie e o  Dauphiné-Libéré (ver aqui).

Difícil dizer se Alberto Contador e Andy Schleck seriam capazes de mudas esta história se estivessem na prova, já que as etapas chave foram no contra-relógio. Mas é certo que Froome não teria conseguido vantagem suficiente, mesmo se estivesse livre nas montanhas.

Um vitória que foi construída com um trabalho de base feito na pista, com investimento pesado da iniciativa privada e com planemento de um profissional experiente.

Wiggins só teve que se preocupar em fazer força nos pedais. É o legítimo campeão do Tour (ver aqui).
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