O ciclista português, antigo "gregário" de Lance Armstrong, afirma
que nunca viu nada de anormal nos dois anos em que esteve na Astana e
Radio Schack.
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Período em que foi colega de equipa do Norte-Americano no
Tour, tendo mesmo ganho uma etapa em 2010.
"Em Todos os tours que Armstrong ganhou, e mesmo quando voltou à
competição, nunca deu um controlo positivo, por isso não deixo de ficar
um pouco estupefacto com o que se está a passar. É uma pessoa que
continuo a admirar como ciclista. Vou tê-lo sempre como um ídolo".
As declarações de Paulinho surgem depois da Agência Norte-Americana
de Antidopagem(USADA) ter irradiado o antigo ciclista de todas as
competições.
A USADA acusou Armstrong de ter executado,
em conivência com as suas antigas equipas US Postal e Discovery Channel,
"o mais sofisticado, profissional e eficaz programa de doping que o
desporto conheceu". Programa de dopagem colectiva que decorreu
no período em que Armstrong conquistou, de forma consecutiva, sete
voltas a França.
Para Paulinho, cabe às entidades averiguar o caso, preferindo esperar
pelo pela decisão final. O ciclista recusa-se ainda a comentar o facto
dos antigos colegas de Armstrong, entre os quais George Hincapie, terem
confirmado as práticas de doping no seio das equipas de Armstrong.