A 4ª etapa da Vuelta 2012 foi marcada pela única polémica dentro da competição até o momento.
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O facto ganhou proporção por envolver o líder da prova no dia, Alejandro Valverde (Movistar), e a equipa de um dos favoritos a conquista do título, a Sky de Chris Froome.
A cerca de 30 km da meta, uma queda, no momento em que a equipa Sky acelerava o ritmo à frente do pelotão, teve como um dos prejudicados Valverde.
A regra de etiqueta do ciclismo diz que, no caso de um líder se envolver num acidente ou tiver algum tipo de problema mecânico, deve se esperar por ele, mas a Sky não adotou o padrão, e siga!
A equipa britânica, com cinco atletas, acelerou o ritmo no pelotão e promoveu inúmeras quebras no grupo principal favorecidos também pelo vento lateral na etapa entre e Estación de Valdezcaray.
Com um final em subida, Valverde terminou a etapa com mais de 50s de atraso em relação aos seus rivais Frome, Contador e Rodriguez, perdendo a camisola vermelha e promovendo uma discussão que ganhou destaque em todas as mídias do desporto.
De acordo com um inquérito do jornal a "Marca" 76% dos votos consideram que "existe uma ética no ciclismo em relação ao líder", enquanto 24% dos participantes acreditam que "não é obrigado a esperar ninguém" em caso de quedas.
Certo ou errado, e considerando o resultado após o contrarrelógio em Pontevedra (Valverde tem 59s de atraso em relação a Rodriguez) é fato que a ação promovida pela equipa de Froome interferiu no que poderia ser um outro cenário na metade da segunda semana da prova.
